No calor escaldante do sertão pernambucano, acompanhamos uma partida de futebol pela voz de Didi, um comentarista de rádio incendiário e de olhar peculiar, o que lhe rendeu o apelido de Boca de Fogo.
O diretor optou por mostrar a partida de maneira não convencional, mal vemos o jogo. A partir da narração somos convidados a construir a nossa visão sobre o personagem principal à medida que ele relata os acontecimentos da partida.
Sob uma única premissa (revelar a deficiência visual de Boca de Fogo apenas no final), um roteiro de montagem foi escrito no processo de edição, em parceria com o diretor Luciano Pérez Fernández.
O filme ganhou o prêmio de melhor curta-metragem no festival É Tudo Verdade 2018 e melhor edição no FestCine Gato Preto.
Outros prêmios:
Prêmio Especial do Júri no Curta Cinema 2017
Melhor Curta no CineFoot 2017
Festivais:
Visions du Réel
IDFA
Festival de Havana
Festival Internacional de Guadalajara
Cinélatino – Rencontres de Toulouse
Mostra de Cinema de São Paulo
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